GUINÉ-BISSAU, PRESIDENTE DISSOLVE PARLAMENTO

A instabilidade política na Guiné-Bissau agrava-se. O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, acaba de dissolver a Assembleia Nacional Popular, o parlamento guineense.

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O decreto presidencial 70/2023, divulgado esta manhã, através de uma nota informativa, anuncia a dissolução do parlamento, decisão sustentada pela alegada tentativa de golpe de estado que ocorreu em 30 de novembro e 1 de dezembro.

recorte da nota informativa onde se anuncia a dissolução do parlamento guineense

Tudo começou quando dois membros do Governo foram detidos, sob acusações de má gestão do erário público e a Guarda Nacional decidiu invadir as instalações prisionais e libertar os detidos.

Durante algumas horas ouviram-se tiros nas ruas da capital guineense e, ao fim do dia 1 de dezembro contaram-se seis mortos, devido a confrontos entre a Guarda Nacional e a Guarda Presidencial.

O Presidente Umaro Sissoco Embaló sustenta que a Assembleia Nacional Popular “em vez de pugnar pela aplicação rigorosa da Lei de Execução Orçamental e exercer o seu papel de fiscalização dos atos do Governo, preferiu sair em defesa dos membros do executivo suspeitos de envolvimento na prática de atos de corrupção”.

O decreto presidencial não define qual a data para a realização de novas eleições.

(notícia com novos desenvolvimentos)

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