A petição solicita que o Tribunal Penal Internacional (TPI) detenha imediatamente o primeiro-ministro de Israel, investigue e processe o governo israelita pelas ações dos seus militares e pelas declarações de alguns dos membros do governo de incentivo a processos de limpeza étnica, punição coletiva e outros crimes de guerra em execução em Gaza.
A petição #JusticeForGaza já reuniu quase 45 mil assinaturas (no momento em que escrevemos este artigo), discrimina os crimes que têm sido cometidos, com destaque para bombardeamentos diários indiscriminados, incluindo de infraestruturas civis como hospitais, escolas e abrigos, além do cerco total e corte do fornecimento de água, alimentos, eletricidade e combustível, deslocações forçadas e limpeza étnica.
A petição nomeia os principais responsáveis por estes crimes: Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro de Israel), Yoav Galant (ministro da Defesa do Governo israelita), Benjamin Gantz (membro do gabinete político e de segurança do Governo israelita), incluindo o nome do famigerado ministro da Cultura (?) Amichai Eliyahu que advogou o uso da bomba atómica para terminar com o problema palestiniano.
A petição pede a detenção imediata dos membros do Governo israelita, uma vez que os crimes estão em curso e só poderão ser parados se os mandantes forem detidos.
É significativo que o primeiro nome desta petição seja de uma ministra do Governo de Espanha.
Hoje, mais do que nunca, é tempo de agir, diz o texto no final do apelo para que mais pessoas assinem o documento. Dificilmente a petição terá algum resultado prático jurídico, para além do que significa em termos políticos. Às vezes, o custo político é suficiente para salvar vidas.