A MAIS BELA

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O concurso Miss Universo 2023 é o primeiro, desde sempre, que reuniu um lote extraordinário de candidatas: duas transgénero (Miss Portugal, Marina Machete, e Miss Holanda, Rikkie Kollé), duas mães, uma mais velha de 30 anos e uma gorda.

A gorda é a enfermeira nepalesa Jane Dipika Garrett que venceu o concurso nacional apesar de não ser o protótipo da mulher nepalesa nem mesmo o da modelo das passerelles da moda.

Jane Dipika Garrett

Jane é pesada, tem mamas grandes e um belo rabo. Isto, num mundo de mulheres magras, é de um atrevimento notável.

As duas transgéneros são fruta da época, em que a igualdade de géneros ultrapassou já tudo o que podíamos ter imaginado há uns anos, quando estas coisas começaram a ser discutidas.

imagem publicada no artigo MISS MARINA (duaslinhas.pt)

Há ainda vários casos de repetentes. Isto é, mulheres que já venceram antes outros concursos de beleza internacionais e que voltam, mais uma vez, a tentar a sorte. As más línguas dizem que é a evidência da falta de interesse de certames deste tipo, mas não é certo que seja assim.

A verdade é que há 84 candidatas, cada uma a ‘representar’ o seu país. Este ano, o concurso será exibido num canal próprio do YouTube. Nenhuma das transgénero nem a gorda estão no top das favoritas, segundo a opinião dos especialistas que acompanham a evolução da competição.

Dizem que as loiras costumam ser depreciadas neste tipo de concursos. Não sabemos se é verdade. Se não for, e se a política não fizesse parte deste tipo de cenas, apostariamos que a candidata russa teria algumas hipóteses de vencer.

Margarita Golubeva.

A final do concurso é hoje.

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