É suposto que a mulher eleita “Miss Portugal” seja paradigma da beleza feminina. É verdade que o conceito de beleza tem variantes, onde uns encontram formosura outros vêm feiura e, por isso, se costuma dizer que “gostos não se discutem”. Mas há um padrão. A “Miss Portugal” tem de ser boa, curvilínea, sexy, elegante, harmoniosa.
Esse é o principal problema de Marina Machete, que aos 28 anos acaba de vencer o concurso da mais bela de Portugal. Marina não é feia, mas está longe de ser uma mulher bonita. Talvez entre o naipe de concorrentes não houvesse nenhuma melhor, mas se foi isso o concurso deveria ter sido adiado até que a produção conseguisse encontrar mulheres bonitas dispostas a tentar. No mundo da moda e das passerelles não deve faltar gente a quem um título de beleza daria muito jeito.
Marina não tem uma cara bonita e o corpo… deve ser um verdadeiro campo de batalha entre a natureza e o silicone, doses cavalares de hormonas, cirurgias plásticas e trocas de sexo.
Houve um tempo em que alterações cirúrgicas eram motivo de eliminação de candidatas a este tipo de concursos. Parece que essa barreira foi derrubada. Aliás, hoje só não é “Miss” quem não quiser, a julgar pela mulher transexual que venceu o concurso holandês, com um belo sorriso de favolas de coelho.
Exactamente , caro Carlos Narciso !
Além do + , configura fraude e uma afronta a todas as mulheres portuguesas , em especial às outras concorrentes !!