O glifosato é um herbicida. Mas é tóxico para tudo o que mexe. É mesmo uma das substâncias mais tóxicas jamais produzidas pela indústria. Terá efeitos efeitos graves na saúde dos humanos. Cancros têm sido apontados como uma das consequências mais graves da aplicação do glifosato nos jardins públicos ou na agricultura intensiva.
Na Europa, há uma luta aberta para os políticos banirem o glifosato. Mas os esforços dos ambientalistas estão a ser contrariados pelo dinheiro que corrompe políticos, desde autarcas até aos decisores de topo da União Europeia.
Dentro de semanas, o Conselho da Europa vai votar sobre o uso de glifosato. Se a Bayer/Monsanto vencer, perdemos todos, dizem os ambientalistas.
Os gigantes da indústria dos pesticidas estão, agora mesmo, a puxar todos os cordéis para influenciarem os políticos e protegerem os seus lucros. Os ambientalistas apelam aos eleitores para assinarem a favor de uma campanha de apoio aos seus esforços. É o lobby dos ambientalistas contra o lobby da indústria química.
Se quiserem assinar, vão por este link: Avaaz – UE: Acabe com o glifosato de uma vez por todas!

Estes gigantes que vêm destruindo o mundo próximo e distante, não se vão deter perante protesto algum que considerem ameaça, esquecendo que são eles as ameaças verdadeiras.
Como se deixam convencer os políticos pelos donos destas indústrias, pelos senhores do betão, sabendo que estão a condenar as populações de diferentes formas?
Para construir em zonas verdes, permitem a destruição do fornecimento de oxigénio. Para limpar periodicamente jardins (com hortas anexas ditas biológicas) usando os agrotóxicos, condenam à morte lenta parte considerável do capital humano.
As Câmaras gastam rios de dinheiro em “limpeza” periódicas de jardins públicos. O SNS debate-se com falta de meios para acudir a tanta reincidência de cancro.
Por mais que os poderosos possam pagar para viciar os dados das pesquisas (quase sempre inconclusivas) vemos o que se passa à nossa volta.
Um louvor à pertinácia dos ambientalistas, que lutam por eles e pelos outros, até pelos insensatos.