Nasceu o Guilherme, o primeiro bebé concebido após a morte do pai, através de inseminação artificial.
Guilherme é fruto de um pedido de Hugo, o pai. Antes de morrer, vítima de cancro, Hugo solicitou a criopreservação do sémen e deixou escrito o desejo de vir a ter um filho com Ângela, mesmo após a sua morte.
Hugo morreu, deixou essa luta como herança a Ângela. Foi uma luta. A lei não permitia, a Igreja torceu o nariz, na Assembleia da República a direita votou contra, mas a maioria de esquerda aprovou a nova lei que Marcelo vetou e teve de ser votada segunda vez. Tardou a ser regulamentada, mas foi. Ângela engravidou, o bebé nasceu. Começa uma outra luta.
Ângela tem um exclusivo com a TVI. O canal já anunciou para breve mais uma reportagem sobre o nascimento da criança. Apenas no Instagram esse exclusivo é quebrado, sempre que Ângela publica novidades.
Logo após o nascimento, foi nesta rede social que a notícia foi dada em primeira mão.
O bebé nasceu no Centro Materno-Infantil do Norte, no Porto. Portugal foi um dos primeiros países a legalizar a inseminação com sémen de progenitores falecidos. Na Europa, só é permitida na Bélgica, Espanha, Grécia, Países Baixos, Reino Unido e República Checa.
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