Cristiano Ronaldo entrou na “loja” e perguntou quanto custava. O dono da loja perguntou o quê, Cristiano respondeu-lhe “tudo”. E comprou 30% do capital da Cofina SGPS.
Nas “prateleiras” da loja, alguns bonecos tremem de susto e surpresa e temem pelo futuro. Todos eles se lembram daquele momento inusitado, quando Cristiano Ronaldo em vez de responder à questão do repórter da CMTV, tirou-lhe o microfone da mão e arremessou para o lago.

A relação do jogador com os meios da Cofina nunca foi grande coisa. Já em 2014, CR7 nem respondia a perguntas colocadas por repórteres da CMTV ou do Correio da Manhã, nas conferências de imprensa. Uma vez disse: “Não tenho nenhum respeito por esse jornal (CM), porque anda constantemente a inventar notícias e polémicas.”

E agora, de repente, ele torna-se acionista de referência do grupo. Será que se lembra dos azedumes do passado? Será que vai querer limpar a casa? Será que vai comprar microfones novos para todos?
Também se pode dar o caso de Cristiano ter feito apenas mais um investimento financeiro. É verdade que a comunicação social, nomeadamente a televisão, pode ser uma área interessante de investimento. Mas o mais certo é não ser…
Todos os grupos de media estão mais ou menos falidos, os que se aguentam melhor são os que têm acionistas com rendimentos noutras áreas, como é o caso da Cofina, por exemplo. Paulo Fernandes, o patrão da Cofina, é um dos principais nomes da industria de papel e celulose e o grupo que dirige nessa área teve lucros record em 2022, num montante superior a 152 milhões de euros. Nem se percebe para que quer ele novos acionistas… só se for para dividir as despesas com microfones, de facto.