A Polícia de Segurança Pública utilizou a fotografia de um agente de etnia africana para publicitar o 40º Curso de Formação de Oficiais da Polícia.
A fotografia provocou reações virulentas e os comentários de teor racista entupiram as redes sociais da PSP. De tal maneira que tiveram de ser apagados. Sobreviveram apenas os menos indigentes, mas pela amostra que aqui deixamos, a título de exemplo, o cheiro devia ser execrável.
Acontece que a fotografia que tanto incomodou intolerantes e racistas não é a única que a PSP utilizou para promover a mesma iniciativa. Nesses casos, em que não surge em destaque nenhum agente da PSP racializado, as reações foram serenas.
Não terá sido o caso, mas publicações deste género constituem um isco fácil para rastrear racistas e disseminadores de discurso de ódio. A partir de agora, a PSP não poderá continuar a agir como se o racismo não fosse uma praga a exterminar. Os próprios conselhos que a PSP dissemina (por dever do ofício) servem para ela própria.