Hoje, 1º dia da greve, foi dia de manifestação junto ao Palácio Nacional de Sintra e Câmara Municipal. O momento para realizar esta greve não foi escolhido por acaso, a Páscoa costuma ser época alta em Sintra, com muitos milhares de turistas a visitar a vila, os seus museus e parques. Desta vez, vão bater com o nariz nos portões.
As razões para a greve são várias, mas talvez a pecuniária seja a mais importante: 40% dos trabalhadores da Parques de Sintra – Monte da Lua ganham salário mínimo.
A proposta sindical fala em aumentos de 7,5% com a garantia de um aumento nunca inferior a 80 €. Há 4 meses que esperam resposta da administração. Perante o silêncio, a greve.
Os acionistas da Parques de Sintra – Monte da Lua são a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.
Portanto, em síntese, não vale a pena querer visitar o Parque e Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros, o Palácio Nacional de Sintra, o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Chalet e Jardim da Condessa d’Edla, o Farol do Cabo da Roca, o Palácio Nacional e Jardins de Queluz, a Vila Sassetti, a Escola Portuguesa de Arte Equestre nem o Santuário da Peninha.
A greve foi marcada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) e pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL).
