O TEATRO AO ESPELHO

O Teatro São Luiz, em Lisboa, na sala Mário Viegas, é palco para "C., Celeste e a Primeira Virtude", uma peça de teatro sobre os medos e preocupações que nos dominam.

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É o teatro a falar dele próprio. Em palco, Beatriz Batarda faz de professora de teatro, que é o que ela é na vida real. Os outros 7 atores fazem de jovens atores de teatro, que é o que eles são também na vida real.

A promoção da peça refere essencialmente o nome da autora e encenadora, Beatriz Batarda. Mas além da ‘estrela’ Batarda, em palco estão Binete Undoque, Guilherme Félix, Hugo Narciso, Íris Runa, Joana Pialgata, Pedro Russo e Rita Cabaço. Jovens atores, ainda cheios de esperança.

Falando de teatro, assim se fala da vida real de quem se dedica ao teatro. A insegurança, o racismo, o lugar da liberdade na arte, o lugar da liberdade na vida, todos os entraves que nos dificultam a vida e nos cortam a possibilidade da felicidade, da realização pessoal.

Um espetáculo sobre padrões de vida ineficazes, mentirosos, irreais. Batarda diz que “este espetáculo não será uma proposta de respostas nem de solução, mas uma abertura para uma grande mancha de perguntas, numa tomada de consciência de que há uma mudança a acontecer, e o que é que vamos fazer…?”

O desenho de luz é de Nuno Meira, a cenografia de Fernando Ribeiro, os figurinos de José António Tenente, o vídeo e a assistência à criação de Rita Quelhas, e a pintura de mural de Constança Villaverde Rosado.

A peça fica em cena na sala Mário Viegas até dia 22. As sessões para o público em geral começam às 19:30. As récitas para escolas decorrem de dia 18 a 20, com sessões às 14:30, mediante marcação, tendo como público-alvo alunos do ensino secundário. No dia 22, há tradução em Língua Gestual Portuguesa.

O espetáculo integra-se na Bienal Cultura e Educação 2023 Retrovisor: Uma História do Futuro, do Plano Nacional das Artes.

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