LUSA NÃO VAI VER O PAPA

Ao contrário de outros órgãos de comunicação social, que não noticiam os seus próprios conflitos laborais, a LUSA faz notícia sobre os seus. Uma lição.

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Os trabalhadores da agência de notícias LUSA prometem voltar à greve se as suas reivindicações salariais não forem atendidas. Assim, a LUSA voltará a parar 4 dias entre 9 e 12 de junho e mais 4 dias de 3 a 6 de agosto, coincidindo com a Jornada Mundial da Juventude e com a presença do Papa Francisco em Lisboa.

Este foi o resultado do plenário de trabalhadores da LUSA, que insistem nos 100 euros de aumento, depois de 12 anos sem qualquer atualização salarial. A administração não vai além de uma proposta de 74 euros.

As marcações de duas novas greves significam o endurecimento do conflito entre trabalhadores e a administração da LUSA. O ministro que tutela a LUSA, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, reafirmou há dias a proposta de aumento de 74 euros, nem mais um cêntimo.

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