Nasceu pobre e morreu rico, hoje, os 91 anos de idade. Começou a trabalhar em criança na mercearia da mãe, onde também se torrava café. Foi pouco à escola, licenciou-se no trabalho e doutorou-se em sensibilidade social. Morreu um símbolo, uma espécie de encarnação do mito do “bom patrão”. Que a sociedade portuguesa perdeu um dos melhores, é inquestionável.
Mais um SENHOR exemplar que parte.
Deixa obra, afectos, sábios ensinamentos, porque nunca deixou de ser o mesmo cidadão sensível aos problemas alheios.
Perante a morte de pessoas assim, pouco sei dizer…
Os meus pêsames aos familiares.