Uma carta extraordinária, escrita em nome do papa Francisco, foi entregue hoje pelo carteiro na sede da Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso.
Extraordinária pelo humanismo e sentido de justiça a que as palavras escritas dão sentido. Diz o papa que “na luta pela vida, que às vezes assume formas desumanas e cruéis, numerosos são os ‘vencidos’ que ficam inexoravelmente postos de lado”. E, assim, o papa junta a sua voz aos apelos da APAR, diz a carta, “para que se faça dos estabelecimentos prisionais lugares de redenção e educação que tenham em vista a reinserção social do detido”.
Como poderão ver pela reprodução da missiva que publicamos no final deste artigo, trata-se de uma carta simples, apenas 4 parágrafos. Poucas palavras que fazem um grande discurso. O papa Francisco termina dizendo que “não se edifica uma sociedade digna da pessoa sobre a sua destruição, repressão e discriminação”. E não podia ter sido dito de outra maneira.

Grande testemunho de humanidade e uma chamada à responsabilidade!