Morreu Cândido Ferreira. Médico, cidadão, político, escritor, generoso, impulsivo, polémico, solidário, hoje morreu um homem bom. Morreu uma pessoa de quem gostavamos. Morreu um amigo.
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Só uma nota de pesar e um abraço solidário aos Amigos próximos (aqui também no Duas Linhas) e familiares.
Fazem falta neste país pessoas íntegras, frontais e solidárias.
Faço minhas as palavras de Carlos Narciso e de Helena Ventura.
Fui adiando, pelos mais diversos motivos, a visita a sua casa, para apreciar a sua coleção arqueológica e de antiguidades, acreditando sempre que Cândido Ferreira, apesar das informações que nos dava, era homem de mui rija têmpera e que a tudo resistiria.
Não tive, por isso, o privilégio de o conhecer pessoalmente, mas, nos últimos meses, rara era a semana em que mutuamente nos não saudávamos por correio eletrónico ou trocávamos impressões.
Admirava nele o dinamismo, a força de vontade, o espírito empreendedor de antes quebrar que torcer. E, de modo muito especial, a coragem em enfrentar opiniões contrárias, quando lhe assistiam sobejas razões para isso. Veja-se, por exemplo, o testemunho que deixou sobre o covid, quando muitos se amedrontavam e evitavam ter opinião; hoje, muitas das suas ‘profecias’ vieram a ter concretização.
Que ora descanse em paz quem jamais deixou cair as armas do bom combate.
Elevo por ele uma prece!