Depois do sururu à volta dos palcos onde vamos ver o papa na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), vamos ficar com uma estrutura em betão armado no futuro Parque Tejo-Trancão que só vai custar 2,9 milhões de euros mais IVA (3 560 000,00 €). Uma pechincha.
E agora o negócio está definitivamente fechado. Não há volta a dar-lhe nem novas reduções de custos. Moedas acredita que vais ser um grande negócio para a cidade. E a autarquia livrou-se da obra do segundo palco.
A Igreja Católica fica responsável pelo segundo palco, no Parque Eduardo VII. A Igreja vai à procura, entre a iniciativa privada, de quem queira pagar a obra. Serão 450 mil euros que só ficarão para a posteridade nas fotografias e na memória de quem lá estiver ou assistir pela televisão.
É uma grande oportunidade. O negócio não se pode perder. Dizem mesmo que o autarca Moedas já se montou num unicórnio de venda ambulante, segundo o traço verrinoso do cartoonista Hélder Dias.