NO CCB, sentado num camarote, aplaudiu a peça em cena: Catarina e a Beleza de Matar Fascistas. Uma excelente opção cultural e um sinal de apreço pelo trabalho de atores, produtores e autores nacionais. O texto é de Tiago Rodrigues, conta a história fantástica de uma família que mata fascistas, até que no ritual de iniciação do mais jovem membro da família, Catarina recusa-se a matar.
A peça é um êxito assinalável, com sessões sempre esgotadas.
António Costa viverá, ele próprio, por certo, momentos de fúria na luta política, num parlamento já infestado por fascistas. Talvez ontem, no teatro do CCB, ele tenha sentido aquela sensação de que a ficção antecipa a realidade.
Já estamos no pântano ou muito perto de lá chegar!