UCRÂNIA A VER ESTRELAS

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O general Valério Zaluzhniy, chefe do Estado Maior General da Ucrânia, pediu mais 8 mil terminais de Starlink a Elon Musk. Os terminais Starlink permitem comunicações internet via satélite e têm sido fundamentais nesta guerra para a coordenação das operações militares ucranianas.

Terminal Starlink

Dito isto, é evidente que um prato ou um disco Starlink num qualquer telhado da Ucrânia é visto como uma arma pelos russos. E muitos já deverão ter sido inutilizados.

Normalmente, tudo quanto a Ucrânia pede, o mundo dá. Mas, agora, Elon Musk disse que alguém tem de começar a pagar a conta. E que a conta já ronda os 120 milhões de dólares e, com a continuação da guerra, estima-se que chegue aos 400 milhões dentro de 1 ano.

Musk é um homem de negócios. Vende bens e serviços que lhe custam dinheiro a desenvolver e a produzir. Portanto, o “boss” mandou dizer ao Pentágono que está na hora de começarem a pagar. Ou não haverá mais terminais de Starlink para Zelensky. Até agora, foram fornecidos à Ucrânia cerca de 20.000 terminais Starlink.

Existe uma forte interdependência entre Musk e o Governo dos EUA. O empresário é o principal suporte do programa espacial da NASA, através dos foguetões Space X que, entre outras tarefas, levam e trazem astronautas da Terra para a Estação Espacial Internacional que orbita o planeta.

Curiosamente, o outro parceiro da NASA é a Rússia. Apesar da guerra e das sanções contra a Rússia, esta parceria nunca foi posta em causa e continua a funcionar. Há cerca de três semanas, um foguetão Soyus russo levou um astronauta americano para a Estação Espacial. No dia 21 de setembro, os cosmonautas russos Sergey Prokopyev, Dmitry Petelin e o astronauta da NASA Francisco Rubio foram para a Estação Espacial, num voo que partiu de Baikonur, na Rússia.

vídeo da partida da Soyus

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