ADVOGADOS E PJ EM ROTA DE COLISÃO

A justiça a fazer faíscas. Será curto-circuito?

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A Ordem dos Advogados apresentou uma queixa contra o diretor da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves.

Em causa estão declarações de Luís Neves publicadas pelo jornal online Observador, onde o diretor da PJ afirmou que nos processos de criminalidade económico-financeira há “terrorismo judiciário”, expedientes processuais que “entorpecem os autos”, artifícios para arrastar os processos o mais possível, quiçá até à prescrição, de modo a evitar a decisão final, ou seja, a aplicação da justiça. E apontou o dedo aos advogados.

De facto, o que Luís Neves disse não é mais que a perceção generalizada que se tem sobre as causas da morosidade da justiça. O diretor da PJ falou o que se diz amiúde à mesa do café, quando se comentam notícias que indiciam a eventual existência de uma justiça para ricos e outra para pobres.

A queixa foi apresentada pelo bastonário Luís Menezes Leitão. Veremos que entraves encontra até ser arquivada… ou instruída.

O diretor da PJ, levado a comentar a reação corporativa dos advogados, disse não estar intimidado com a coisa.

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