NOVO SEMANÁRIO, velhos cambalachos

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São 11 nomes, alguns mais conhecidos que outros. Por exemplo, António Marujo é uma referência do jornalismo de imprensa, Ana Brígida é uma fotojornalista com trabalhos publicados no New York Times ou no Le Monde, ou Francisco Romão Pereira que saiu da Amareleja para tentar a sorte em Lisboa.

Os 11 nomes constam de uma carta aberta onde se reclama o pagamento por trabalhos feitos ao longo de ano e meio no Novo Semanário. Nunca lhes pagaram. E agora vão vender o jornal. Metem o dinheiro ao bolso e batem com a porta. Já vimos isso acontecer, vezes sem conta, noutros projetos de media fracassados.

Esta carta aberta é um apelo à solidariedade dos jornalistas, de forma a pressionar os devedores a honrar as dívidas que contraíram.

Quem quiser subscrever a carta, terá de enviar um email para cc11.associacao@gmail.com, com o texto: subscrevo a CARTA ABERTA.

O site Meios&Publicidade escreve que o título Novo Semanário já pode ter mudado de mãos. “a Media9Par, que adquiriu o Jornal Económico à Megafin, deverá também incorporar o Novo. Até aqui o semanário era propriedade da Lapanews, detida pela Abstract Sky S.A. (que tem como acionista de referência Miguel Côrte-Real) e a Lion Rock Investment Lda. (acionista de referência Francisco Oom Peres).” A mensagem não está bem redigida e cria confusão. Tanto usa o verbo no condicional “deverá incorporar o Novo” como, logo a seguir, garante que “o semanário era propriedade da Lapanews”, ou seja, já não é, foi vendido.

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