Guiné-Bissau, Presidente desconsidera vandalismo em igreja católica

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O assalto e destruição do recheio de uma igreja católica em Gabú, no leste da Guiné-Bissau, está a provocar reações díspares entre os dirigentes políticos e na população.

Por exemplo, Umaro Sissoco Embaló, o Presidente da República, não dá importância ao caso. Para o dirigente guineense, são casos de polícia e nada mais. Normalmente, os assaltantes pretendem roubar bens que estejam no interior das igrejas ou das mesquitas como, por exemplo, ventoinhas, aparelhos de ar condicionado, relógios de parede. Objetos e equipamentos que desaparecem para nunca regressarem à posse dos proprietários, como reconheceu Umaro Sissoco Embaló.

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Mas o ministro da Administração Interna, Fernando Gomes, foi a Gabú para ver in loco o que tinha acontecido e mandou instaurar um inquérito que deverá apresentar conclusões em 7 dias.

Num contacto informal que estabelecemos com o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, Hélder Vaz, foi-nos dito que “é extremamente preocupante” e que pode ser indiciador da “presença de mentalidades radicais em expansão noutros países”, mas que até hoje não tiveram adesão na Guiné-Bissau.

Nas ruas, foi-nos relatado que “há uma preocupação com a intolerância religiosa”. Até porque, quase todas as famílias são inter-religiosas, verdadeiramente ecuménicas no sentido religioso do conceito. Um conflito com base em radicalismos de carácter religioso seria uma catástrofe para a Guiné-Bissau.

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