TASKMASTER, televisão fútil

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O programa da RTP apresentado por Vasco Palmeirim e Nuno Markl chegou ao fim. Mas ameaça voltar. O último episódio foi uma espécie de penoso best of dos episódios anteriores.

Se o programa voltar é porque o povo gosta mesmo das tentativas de ser engraçado do Nuno Markl ou porque os amigos são para as ocasiões. Mas eu nem sei se quem aprova os programas da RTP é amigo do Palmeirim ou do Markl. Mas desconfio…

O programa talvez tenha tido o objetivo de entreter com boa disposição. Mas quem viu um, viu todos. Ou seja, os “palhaços” deste circo eram sempre os mesmos. Ou quase sempre. Isto é, não havia novidade, exceto nos números destinados a serem interpretados por Gilmário Vemba, Inês Aires Pereira, Jessica Athayde e Toy. Depois ainda havia um artista convidado, diferente em cada episódio. Nenhum deles ficou na memória.

Não sendo um programa de humor, foi pedido ao painel de artistas que se divertisse e nos divertissem. Mas teria sido preciso um outro nível de produção. Primeiro, na escolha do painel. O único tipo com humor genuíno era o Gilmário Vemba. A Jéssica e a Inês são actrizes. Okey. So what? O Toy é cantor, um tipo simpático. Às vezes, aquilo parecia um convívio de amigos.

Taskmaster é um franchise (o cenário de mau gosto oriental deve ser uma questão contratual). Não nos parece que tenha sido um sucesso, em Portugal. As audiências nunca passaram da mediania, com share médio a rondar os 10%, algo equivalente a 400 mil telespetadores ou pouco mais. Ou seja, nunca foi um programa vencedor na faixa horária onde o colocaram.

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