SHIREEN, morta por um sniper

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Manifestação em Lisboa, em protesto pelo assassinato de Shireen Abu Akleh. A jornalista palestiniana trabalhava para o canal de televisão Al Jazeera, na Palestina.

vídeo reportagem

Shireen Abu Akleh foi morta a sangue frio por um sniper israelita. A indignação está a dar a volta ao Mundo.

A manifestação de Lisboa aconteceu no Rossio. Lá se concentraram aqueles que sentiram necessidade de se unir contra uma ocupação militar que dura já há mais de 70 anos e a que as democracias ocidentais ou as potências militares nunca quiseram pôr cobro.

No Rossio juntaram-se ativistas palestinianos, representantes de alguns partidos políticos portugueses (PCP, Bloco de Esquerda) e de outras organizações da sociedade civil, nomeadamente o Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente. Todos unidos num discurso condenatório do acto criminoso, da ocupação israelita e da repressão que persiste sobre os palestinianos na sua própria terra.

Quase não houve cobertura jornalística do evento. Apenas a LUSA e a RTP (dos chamados OCS de referência). Uma ocupação que dura há mais de 70 anos não tem atrativos suficientes para os órgãos de comunicação social portugueses.

Um ativista do Hamas exibiu um pano durante breves segundos. O tempo suficiente para se perceber que tratava os judeus por nazis. O ativista e o pano foram retirados do local, sem demora nem alarido.

Shireen Abu Akleh morreu. Há mais de 70 anos que morrem palestinianos nas mesmas circunstâncias. E nunca até hoje a luta foi interrompida.

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