Quinze reclusos iniciaram uma greve de fome e de sede no Estabelecimento Prisional de Monsanto, revela a Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) em comunicado.
As razões do protesto estão relacionadas com as medidas restritivas que persistem neste estabelecimento prisional, ainda com a alegação do combate ao covid.
Segundo os reclusos, há dois anos que não podem frequentar a biblioteca nem o ginásio do estabelecimento prisional e as cantinas continuam impedidas de vender muitos produtos.
A APAR lembra que as cantinas são o único local onde os reclusos podem comprar artigos de primeira necessidade ou adquirir alimentos que ajudem a completar a dieta das cadeias, considerada de má qualidade e insuficiente. A APAR frisa que cada refeição custa apenas 0,80 cêntimos, pelo que se pode imaginar o que é dado aos reclusos para comer.