As efemérides servem de pretexto para lembrar temáticas que passam submersas na nossa ignorância ou indiferença.
Raramente se ouve falar dos ciganos, exceto quando a extrema-direita decide ensaiar mais umas voltinhas à demagogia popularucha.
Mas, ontem, o Presidente da República mandou escrever no site da Presidência que “Seremos um país mais justo, mais preparado para os desafios do nosso tempo, quando nenhum entre nós se vir excluído em razão da comunidade, da etnia, da cultura a que pertence.”
Referia-se Marcelo ao Dia Internacional dos Ciganos, que se comemorou a 8 de abril.
Também o Presidente da Assembleia da República teve oportunidade de dar uma lição de democracia e de direito penal ao líder da extrema-direita parlamentar.
Depois, Augusto Santos Silva escreveu no Twitter uma mensagem de cidadania dirigida aos portugueses.

O Dia Internacional das Comunidades Ciganas foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) depois de uma campanha feita pelo cigano e ator americano Yull Briner e oficializado no 1.º Congresso Mundial Roma/Cigano, em Londres, Inglaterra, em 1971.