TEMOS IRMÃOS EM SOFRIMENTO

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Há pelo menos 15 mortes em Moçambique, em consequência da passagem do ciclone Gombe. Mas há milhares de modos de vida destruídos.

Segundo o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) todos os óbitos aconteceram na região de Nampula. Na zona costeira e na Ilha de Moçambique, os estragos são imensos. Muitas aldeias destruídas e um número imenso de famílias desalojadas. Na região não há água potável, não há energia elétrica, as comunicações são escassas.

O relato de Yolanda Duarte, luso-moçambicana que vive na Ilha de Moçambique, assume que “estamos mal, perderam-se casas, centros de saúde, escolas. Há gente a passar mal mas mal. A situação é grave.” E lança um apelo para que ajudem Moçambique e as populações afetadas, através das organizações que estão no terreno.

A Ilha de Moçambique é um paraíso adiado. Uma pérola do património colonial português, foi ali que Vasco da Gama mandou erguer uma cidade que foi a primeira capital do território sob dominío de Portugal. A cidade ainda existe, passados 500 anos. Uma cidade viva, com gente que cuida dela. São essas pessoas que precisam de ajuda.

(todas as fotografias são de Yolanda T. Duarte)

Numa época em que o Mundo anda tão sensibilizado com a má sorte de povos e territórios devastados na Europa, alguma dessa boa vontade poderia ser redirecionada para Moçambique. Lá longe, precisam de produtos alimentares, sabão, ferramentas para corte de árvores caídas e reconstrução de casas. Precisam de medicamentos. O mais fácil, em termos logísticos, é enviar dinheiro. As ONG que atuam na ajuda a estas pessoas sabem onde comprar o que é necessário e como fazer para levar as coisas até quem necessita delas.

Em Portugal, a Caixa Geral de Depósitos tem uma conta solidária com o IBAN PT50 0035 0646 00016756530 20. Qualquer dúvida, esclareçam-nas por email  info@makobo.co.mz com Ruy Santos.

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