A Rússia sofre desde sempre da mania das grandezas. E quando quis voltar a ser grande, substituiu o Czar decadente Nicolau II pelo Lenine ‘novell-czar’ – transportado pelos alemães num comboio especial da Suíça para a Russia, para que a Revolução prevista por Marx não rebentasse em Berlim.

Mas a Ucrânia é fruto das sucessivas doações territoriais de Lenine, em 1922. De Estaline mais tarde, de 1939 a 1945. E por fim Nikita Khrushchov, com a inclusão da Crimeia, em 1954.
Vale a pena ver o mapa que Carlos Fino postou no seu Facebook. Ficamos elucidados sobre a ‘grande Ucrânia’.

Pior é verificarmos que a NATO, Organização do Tratado do Atlântico Norte, parece querer chegar à fronteira com a China!
A Imprensa Portuguesa tem tratado de forma errónea o caso Ucrânia. Não aprendemos com a guerra do Iraque e as famosas armas químicas.
Por favor, não empurrem Putin para a guerra. Evitem que o homem se sinta tentado pelo síndrome do ’czarismo’ A Europa precisa, isso sim, de paz para se opor comercialmente à China galopante.