Amadora leva com uma “bazookada”

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A tão falada “bazooka” de financiamento europeu pode ser, realmente, ferramenta para desenvolvimento social, nomeadamente nas questão de habitação social em que Portugal é altamente deficitário. Apenas 2% da construção de habitações se destina a equipamentos sociais, tudo o resto é negócio para empresas de construção e banca.

Na Amadora vai nascer um exemplo do que se devia fazer com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), popularmente conhecido por “bazooka”. Também lhe chamam “chuva de dinheiro”. Trata-se da construção de uma residência para estudantes universitários.

A Câmara Municipal da Amadora compromete-se a construir, quem paga é o PRR. Ganha o empreiteiro a quem adjudicarem a obra. Ganha o município que renova parque habitacional e atrai população qualificada. No fim da linha, ganham os estudantes que venham para o ISCTE ou para a Nova e que passam a ter condições de vida para se dedicarem ao estudo. Depois disso tudo, pode ser que o país também beneficie, se os miúdos depois de se formarem não tiverem de emigrar.

O protocolo tripartido entre a CM da Amadora, o Instituto Sperior de Ciências do Trabalho e da Empresa e a Universidade Nova foi assinado. É o primeiro passo.

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