
O humor é uma arma que também pode ter utilização na política. Antes ridicularizar um adversário político que mandá-lo prender ou matá-lo. O mais recente “boneco” de humor na política é o do cão a cagar em cima do Chega. Pena que não tenha sido uma ideia do PAN. Só lhe teria ficado bem. Mas o PAN de hoje não me parece irreverente. Não estou a ver a Inês a exibir um garrafão cheio de beatas no hemiciclo…
Temos muitos exemplos de humor como arma política. Antes da revolução de abril de 1974, o humorista que mais riscos correu a combater o regime salazarista foi José Vilhena. Muitos dos seus desenhos e caricaturas foram proibidos pela censura.
E depois do 25 de abril, Vilhena não lhes perdoava. Sempre manhoso e irreverente.


Podíamos escrever livros sobre este tema. Mas não temos tempo, agora. A ideia deste artigo nasceu da imagem de autor desconhecido (tanto quanto se sabe) do cão (o melhor amigo do homem) a cagar no Chega.

Aqui no Duas Linhas somos fans incondicionáveis do cartoon e das caricaturas, como veiculos de crítica social e política. E por isso contamos com a inestimável colaboração de Hélder Dias, de quem deixamos aqui alguns exemplos de cartoons que fizeram parte das histórias que publicamos.