São dez, todas lindas e esbeltas. Imponentes, soberbas. Magníficas. Todas têm um porte, uma altivez, inigualável. Quem olha para elas, fica apaixonado.
Umas são mais altas que outras, mas todas têm formas perfeitas, curvas por onde sabe bem passear o olhar e… passar a mão, ao de leve, sentir-lhes a firmeza e o cheiro. Apetece abraçá-las, mas não é fácil.
Bom, espero que quem esteja a ler este artigo goste de árvores. Antigas. Velhas. Árvores com história e que já viram muita História acontecer à volta delas. Que viram passar o tempo e lhe resistiram. Mas, depois disto, espero que quem não goste de árvores mude de opinião. Há poucas coisas tão boas como sentar debaixo de uma grande copa, faça sol ou chova.
Uma árvore velha é um testemunho de tempos antigos. Em Portugal há árvores mais antigas que a própria nacionalidade. Elas já cá estavam antes de haver portugueses. E, por isso, são mais do que nós e merecem-nos respeito. E que as protejamos.
Isto para dizer que há um concurso para “Árvore do Ano 2022”. São dez concorrentes. Podemos vê-las a passar na “passerelle” virtual da natureza e conhecer a história de cada uma delas. O link para essa viagem é este aqui.
Mas deixo-vos as fotografias das dez beldades. Escolham uma e votem. E amem as árvores.
Pinheiro Real, 200 anos, Leiria Sobreiro, 250 anos, Arraiolos
Magnólia, 80 anos, Leiria Árvore do Chá, 112 anos, Cartaxo
Oliveira Milenar, 2000 anos, Lagoa Oliveira do Mouchão, 3350 anos, Abrantes
Oliveira Real, 2225 anos, Pedras d’el Rei Plátano, 263 anos, Figueira da Foz