Crise na Imprensa: venda de jornais em queda livre

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O jornais portugueses estão infelizmente a um passo de falência. O Correio da Manhã não atinge os 52 mil exemplares diários. A compra de jornais continua diminuir ano após ano. O Jornal Notícias por exemplo teve uma quebra de 20% de 2020 para 2021.

Gráfico publicado no jornal Correio da Manhã

Os dados são divulgados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação. E foram publicados pelo Correio da Manhã.
O Jornal de Notícias vende 20 020 exemplares por dia. O Público fica nos 10 717 e o Diário de Notícias nos 1645. Ao todo, os portugueses apenas compram diariamente 84.267 jornais.

Nas revistas é pior: a Sábado vende 18 012 exemplares e a Visão 12 206. O que não dá para pagar a água, luz, amortizar instalações e muito menos pagar com decência o trabalho dos jornalistas.

É o fim anunciado dos jornais em papel. É o fim das broncas escarrapachadas nas bancas. E não é por mau jornalismo. Basta ver as manchetes fortes e sustentadas dos jornais e revistas.

A Imprensa em versão on-line continua a ser uma esperança vã.
‘Quem não lê, chapéu!’ era o slogan da editora Europa América há 55 anos. Os dados divulgados e o esperado aumento do preço do rolo de papel para o jornal não deixa dúvidas: passaremos a andar cegos sobre as oportunidades e… as vigarices no País.

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