A morte de top-model da Guiné-Bissau Layla Costa continuará por explicar, apesar de ser considerada resultado de um ataque cardíaco.
O mundo da moda é pouco transparente e está cheio de problemas, das drogas à prostituição. Layla morreu há um mês, a 11 de novembro. Com apenas 24 anos.
Layla era da agência de Fátima Lopes e estava a fazer sucesso em Milão. Apareceu morta em casa. E muitos gostariam de acreditar nas explicações que foram dadas.
Alguma imprensa internacional compara esta jovem a uma personagem de uma novela brasileira “ Verdades Secretas “, onde uma modelo negra de nome Laila vive à base de remédios para emagrecer de modo a brilhar nas passarelas.
É por certo uma mera coincidência.
Mas há uma verdade: algumas top-model portuguesas, à semelhança de muitas top-models do mundo inteiro, a dada altura desaparecem e nunca mais se ouve falar delas. Ou, neste caso, aparecem mortas.
Uma das fatalidades das top-model tem sido a prostituição. Recordemos as ‘manifes’ contra o facilitismo dos show-rooms de hotel.
Para piorar o cenário lembremos os vídeos promocionais da Louis Vuitton onde as modelos apareciam semi-nuas a vaguear pelas ruas de Paris, numa imagem facilmente associável a prostituição.
Para muitos, a morte de Layla Costa continuará um mistério que ficará ‘guardado a 7 chaves’.