Nos estabelecimentos prisionais portugueses o estado de emergência sanitária não foi revisto. Quando em todo o país o desconfinamento é uma realidade absoluta, nas cadeias mantêm-se regras que se justificaram no pico da pandemia, mas já não fazem sentido, agora.
Em comunicado, a APAR – Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso, denuncia que as visitas de familiares continuam restringidas a meia hora semanal e o contacto físico com os reclusos continua a ser impedido. “Há famílias que viajam centenas de quilómetros para os poderem ver sendo que nem sequer lhes conseguem tocar, ou ouvi-los em condições, porque as barreiras de acrílico tornam as conversas muito difíceis”, descreve assim a APAR as condições em que se processam as visitas aos reclusos.
No comunicado, a APAR realça que a “manutenção de procedimentos ilegais, e até persecutórios, afeta a saúde física e o equilíbrio mental dos reclusos e nada abona em favor da sua reinserção social” e “apela a todas as entidades públicas responsáveis para porem termo às graves violações em curso.”
Dentro de seis dias (até 15 de outubro), se nada for feito, a APAR avisa que irá despoletar todas as ações legais com vista a repor a legalidade no interior das cadeias.
Com todo respeito, já é bem hora de acabar com todo isso, já nao faz sentido nenhum esse argumento dos acrílicos,
Apenas queremos e os reclusos, o abraço da família que tão bem pode fazer á sanidade mental, não se pede nada que não seja justo!