Seis garranos não domesticados foram soltos no parque Natural Sintra-Cascais. São cinco potros, todos com menos de 1 ano de idade, e uma fêmea adulta com 8 anos. Vieram do Gerês para repovoarem uma região onde já estão extintos há muito tempo.
O projeto é coordenado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, cujos técnicos esperam que a presença destes animais ajude na gestão da floresta, na minimização do perigo de incêndios florestais e, também, contribua para alegrar a vista dos apreciadores da natureza que visitem o Parque Natural.
Para já os garranos precisam de tempo e sossego. Tempo para se adaptarem à nova “casa” e para se reproduzirem. Sossego para poderem cumprir a função de “sapadores”, limpando a floresta de pasto, arbustos e desperdícios vegetais de que se alimentam e que, assim, deixarão de ser combustível para incêndios.
Os cavalos estão, neste momento, em semiliberdade, numa área vedada de 50 hectares. Parece-nos pouco, na perspetiva de que dentro de pouco tempo possam ser alguns mais. O grupo tem um macho e cinco fêmeas, é natural que dentro de 1 ano as fêmeas tenham crias. Esperemos que se abram as cancelas para uma área bem maior do Parque Natural Sintra-Cascais.
Cavalinhos, bem-vindos a Sintra-Cascais. Falta fazer o mesmo com muitas outras espécies, extintas ou em vias de extinção em determinados locais, mas que ainda persistem noutros. Proteger e repovoar.