Alguns viram no Almirante das vacinas uma reedição do General Ramalho Eanes.
Um homem que – nos anos da Revolução de Abril – apareceu do nada, salvo-seja, e se tornou num eficiente e respeitado Presidente da República Portuguesa.
O Almirante Gouveia e Melo já deu algumas desastradas entrevistas a jornais. E agora aparece em tudo. Até em lançamentos de livros, ao lado dos autores. E já não falamos no tal cargo. Que não se sabe se vai ou não ocupar. Será vaidade ou simplicidade a mais?
Um homem que cumpriu a sua missão de forma exemplar, devia resguardar-se dos ‘colas’. Uma tarefa difícil, principalmente quando o convite vem de “senadores” da República, como foi o caso dos Globos de Ouro da SIC. A festarola passa na televisão e é muito aplaudida nas revistas do jet-7, mas não passa de autopromoção de um canal de televisão. É uma coisa gira para jovens atrizes e promitentes atores, uma feira de vaidades para quem precisa desse tipo de palco.
O senhor Almirante deve fugir disso a sete pés. É um conselho de amigo.
Quanto ao resto, creio que dispensamos outro General Eanes. Dizem que a História se repete, mas neste momento não há nenhum militar na presidência de nenhuma república europeia.