Youtube vai exterminar contas que propagam mentiras

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A rede social YouTube anunciou hoje um reforço da sua política de luta contra os conteúdos antivacinas e suprimiu vários canais de personalidades norte-americanas “antivax” muito seguidas. Não foi dito se esta política de eliminação vai ser estendida a outros países, mas é bem possível que assim seja. Nem faria sentido de outra forma.

“Os conteúdos que afirmem falsamente que as vacinas aprovadas são perigosas e provocam efeitos crónicos na saúde, que afirmem que as vacinas não reduzem a transmissão de doenças ou que contenham informações falsas sobre as substâncias das vacinas serão excluídos”, indicou o Youtube em comunicado.

“São abrangidos os conteúdos que afirmem, de modo falso, que as vacinas aprovadas provocam autismo, cancro ou infertilidade, ou que substâncias das vacinas permitem seguir os que as recebem”, afirmou a empresa, subsidiária da Google.

Em Portugal, se estas medidas forem aplicadas de modo igual, o Youtube vai ter muito com que se entreter. São vários os canais que se dedicam à desinformação, não apenas sobre vacinas, mas também sobre política. Canais que usam e propagandeiam o insulto para disseminar notícias falsas sobre a atividade política.

Já o Facebook anunciou medidas idênticas, que ainda não se sentiram em Portugal. Mas o Twitter, por exemplo, acaba de suspender a conta do deputado Ventura por desrespeitar as regras de conduta estabelecidas.

Ventura dedica-se frequentemente ao insulto, assim como o juiz Castro que tem várias páginas nas redes sociais com a mesma finalidade. Serão bons candidatos a ficar sem “megafone”, caso estas políticas de saneamento sejam mesmo levadas à prática.

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