O Ocidente deu passos difíceis desde O Nascimento de Vénus de Boticelli (1486) ou David de Michelangelo (1504), ambos em Florença. Até ao bikini de Louis Réard de 1946 ou à mini-saia de Mary Quant. E o corpo de uma mulher passou a ser um corpo diferente de outra mulher. Admirado de forma civilizada em vários sentidos.
Mas há poucos anos o Facebook proibiu os mamilos das mulheres e o amamentar de bebés. Agora chegou Fernanda Câncio com Lanka.
“É espantoso como é que a televisão pública continua a usar mulheres como adereços desta forma repugnantes. Não há obrigações de cumprir os mínimos em termos de respeito pelos princípios constitucionais e pelos planos para a igualdade?“, questionou na rede social Twitter e aparece agora por toda a internet.
Os assistentes do “Preço Certo”, duas mulheres e um homem são “apontadores” do que se joga no programa. São necessários. E a forma como se vestem corresponde a códigos de comunicação.
Longe vão os tempos em que o Cardeal Carafa queria que os homens e mulheres entrassem vestidos à sua maneira no Paraíso. Foi há 500 anos! No Ocidente.