PSP, dois pesos duas medidas

Uma idosa acompanhada segurando uma tarja no Rossio em Lisboa são abordadas pela PSP. O que prova a existência de dois pesos e duas medidas. As fotos têm três dias e transmitem sinais preocupantes. O que pensa o Ministério Público?

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Um agente implica com duas pessoas que seguram um tarja e têm máscaras no Rossio. Mas dias antes a PSP não implicou com mais de dois mil negacionistas, sem máscara, sem distanciamento social e sem o mínimo de bom senso. Naquele mesmo local.

Quais foram as ordens superiores? O que aconteceu foi caricato. O que fez a PSP que se tem fartado de multar este e aquele cidadão? Nada.

A PSP é uma direção do Ministério da Administração Interna e nem sequer deveria ter funções de investigação. Executa as ordens do governo em funções, tal como outra direção de qualquer ministério da estrutura governamental. 

Assobiar para o ar perante mais de 2 mil manifestantes e chatear dias depois dois tímidos cidadãos encostados à estátua de D. Pedro IV, quer dizer o quê? Que a PSP tem poderes discricionários?

As funções da PSP são manter a ordem pública, proteger cidadãos e executar mandados de tribunal. 

O que aconteceu com os mais de 2 mil manifestantes apinhados uns nos outros foi um ultraje à Democracia. Quer dizer a senhora do café, o homem da mercearia e todos os outros estão feitos em brócolos.  Mas uma maltosa sai à rua, não respeitando as simples regras de distanciamento, que servem até para uma gripe, e não acontece nada? Pois, a seguir vão fazer uma rave. Para continuar.

E esta senhora e o amigo sozinhos no mesmo local são chateados? Usam máscara e o Rossio está deserto. O Ministério Público continua a tolerar estas disfunções porquê?

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