O mistério do esqueleto de um emigrante em França

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Um esqueleto de um homem morto presumivelmente há 20 anos foi encontrado em Nimes, cidade no sul da França. Acontece que junto aos restos mortais foi encontrado um documento (autorização de residência) com um nome português e, portanto, presume-se que se trate de alguém oriundo de Portugal.

O facto foi comunicado à polícia portuguesa que, no entanto, não tem nenhuma indicação de alguém que possa ter sido dado como desaparecido nessa época que se enquadre com os dados fornecidos pela polícia francesa: presumível nome e idade.

Parece que em Portugal ninguém terá dado pela falta dessa pessoa. Ou não tinha família ou pode ter havido um corte de relações que provocou alheamento quanto à sorte dessa pessoa.

Em França também ninguém deu pela falta desta pessoa. Nem no emprego que teria, nem um amigo, nenhuma amante o procurou. Foi alguém que morreu no meio da indiferença, num ermo de difícil acesso onde ninguém foi durante 20 anos. O que faria ele num sítio assim? Quais as causas da morte desta pessoa? A polícia francesa investiga.

Para ajudar a resolver este mistério, seria necessário que alguém em Portugal que tenha ficado sem saber novidades de um familiar emigrado há 20 anos em França queira, agora, tirar a limpo se se trata dessa pessoa ou não.

A vida de emigrante não é fácil. Mas na morte todos merecemos um nome na laje da campa.

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