Página Habeas Corpus do Facebook. Monólogo em direto do juiz Rui Fonseca e Castro que, recentemente, foi suspenso de funções no âmbito de um inquérito disciplinar instaurado pelo Conselho Superior de Magistratura devido aquilo que este juiz diz, precisamente, nos diretos que promove nas redes sociais.
Neste último vídeo, o juiz Castro defende a sua posição de exigir que os réus estejam de cara destapada durante os julgamentos. O juiz Castro mistura argumentos com acusações de incompetência e de cobardia que roçam o insulto, quer ao juiz Presidente da Comarca de Odemira quer a um procurador.
No mesmo discurso diz que as vacinas contra o covid-19 são perigosíssimas e que as pessoas têm o direito de recusar serem inoculadas. O juiz Castro diz mesmo que a pandemia é uma invenção, que se não fossem as medidas do governo e a comunicação social, que não haveria pandemia nenhuma e que a finalidade desta farsa seria apenas vender vacinas.
Diz ainda que há fundamentos para os agentes da PSP e militares da GNR desobedecerem às leis emanadas do Conselho de Ministros ou da Assembleia da República. Alude à necessidade da população por um ponto final no assunto (o que pode ser entendido como um apelo à sublevação popular).
O discurso vai em crescendo e, na parte final, o juiz atira-se ao Conselho Superior de Magistratura e à maçonaria, sem especificar a qual delas se refere. Diz ele que tanto o Presidente do Conselho Superior de Magistratura como o Diretor Nacional da PSP são maçons e que as suas atuações são condicionadas por essa fidelidade.
O final do discurso do juiz é um delírio em crescendo, acaba a prometer porrada ao Superintendente-chefe Magina da Silva, num desafio para um combate sem regras… um vale-tudo à brasileira.
Desconfiamos que este juiz estará a fazer tudo para se tornar uma celebridade nas redes sociais, como alavanca para um plano alternativo de vida. Assim como fez o juiz Sérgio Moro no Brasil.
Eh pá! “A coisa está a ficar preta” para as bandas dos grandes. . . .