Covid-19: Marcelo assina desconfinamento “prudente”

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O boletim epidemiológico de hoje diz que nas últimas 24horas houve 19 mortes relacionadas com a covid-19 e 564 novos casos de infeção. Diz ainda que o número de internados baixou dos mil, para 980 doentes (menos 66 do que na quinta-feira), o valor mais baixo dos últimos 5 meses. Nos cuidados intensivos há agora 253 doentes (menos 13 em relação a quinta-feira).

Marcelo trabalha ao sábado

Marcelo Rebelo de Sousa assinou este sábado o decreto do Governo que aprova as medidas de execução do estado de emergência e o plano de desconfinamento do país. O plano de desconfinamento foi apresentado na quinta-feira, mas como o Presidente da República viajou até Roma e Madrid, só hoje foi possível assinar o decreto. Marcelo esteve reunido com o Papa, no Vaticano e com o Rei de Espanha, na capital espanhola.

O plano de desconfinamento prevê a abertura na próxima segunda-feira de creches, ensino pré-escolar e escolas do primeiro ciclo do básico, sendo reaberto ainda o comércio ao postigo e estabelecimentos de estética como cabeleireiros.

Continua interdita a deslocação entre concelhos

O plano prevê novas fases de reabertura em 05, 19 de abril e 03 de maio, mas as medidas podem ser revistas se os números de contágio voltarem a subir ou se o índice de transmissibilidade (Rt) for maior que 1.

Mas atenção: a deslocação entre concelhos para a generalidade da população continua interdita nos dois próximos fins de semana e na semana da Páscoa (26 de março a 05 de abril), e o dever de recolhimento domiciliário vigora até à Páscoa.

O Presidente da República considerou que o plano de desconfinamento gradual divulgado pelo Governo representa um “equilíbrio muito razoável e muito prudente”, defendendo que se verificou uma convergência entre a Assembleia da República, o executivo, os partidos e os especialistas.

“Parece-me que se chegou a um equilíbrio muito razoável e muito prudente entre o que era a posição dos especialistas, dos partidos e do que o Governo estava a estudar e do que o Presidente da República pensava”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

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