Os números da pandemia continuam altos, mas nos últimos dois dias registaram-se menos novas infeções diárias, o que talvez seja um sinal de que a pandemia está a enfraquecer. Ainda assim, o boletim epidemiológico da Direção Geral de Saúde regista hoje 260 mortes e 5.540 novos casos de infeção.
O boletim revela também que estão internadas 6.775 pessoas, menos 94 do que na segunda-feira, das quais 853 em unidades de cuidados intensivos, menos 13. Hoje foi o segundo dia consecutivo em que o número de recuperados superou o de novas infeções.
Desde março de 2020, há registo de 13.017 mortes associadas à covid-19. Relativamente às 260 mortes registadas nas últimas 24 horas, 116 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 65 na região Norte, 55 na região Centro, 17 no Alentejo e sete na região do Algarve.
A prioridade aos políticos com funções decisórias
Quanto à vacinação contra o covid-19, as autoridades sanitárias afirmam que mais de 338 mil pessoas já tomaram a 1ª dose e cerca de 68 mil as duas doses.
Segundo a Lusa, esta informação não bate certo com o que consta no monitor de vacinação ‘online’ do Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC, na sigla inglesa), em que apenas estão registadas cerca de 166 mil primeiras doses administradas em Portugal.
A Direção Geral de Saúde diz que se trata de uma questão de comunicação e que “o problema já foi identificado e está em resolução pelas equipas da DGS e do ECDC”.
Um dos portugueses que já recebeu a 1ª dose da vacina é o presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque. O dirigente político concorda com o princípio de que os políticos com funções decisórias devem ser vacinados contra a covid-19, e, sendo assim, já recebeu a primeira dose da vacina.
“Quem está na linha da frente, quem tem de tomar decisões e tem situações de grande responsabilidade, acho que deve estar protegido, no sentido de manter o funcionamento das instituições”, disse Miguel Albuquerque a propósito deste tema que tem provocado polémica no meio político e nos media.