A ministra da Saúde acaba de anunciar, na Assembleia da República, durante o debate para votação da prorrogação do estado de emergência, que já foram vacinadas mais de 42 mil pessoas, em Portugal. Ainda assim, a cada dia que passa reforça-se a sensação de que a pandemia se agrava. Hoje foi atingido novo máximo diário de novas infeções, com 10.027 casos detetados e registados no boletim epidemiológico da Direção Geral de Saúde. No mesmo documento, estão também registados 91 falecimentos de doentes covid. Números muito elevados, sem dúvida.
A par destes números, estão também os dados relativos a internamentos, igualmente com tendência de subida desde há alguns dias. Hoje o registo é de 3.293 doentes internados, mais 33 que ontem, e 513 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que na terça-feira.
Trabalhadora do IPO não morreu por causa da vacina
Entretanto, foi divulgado o resultado da autópsia feita à funcionária do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto que morreu depois de ter sido vacinada contra o covid-19. Segundo essa perícia médico-legal, a causa da morte não se deveu à vacina, como foi divulgado pelo Ministério da Justiça.
A pessoa em questão foi vacinada contra a covid-19 a 30 de dezembro, morreu a 1 de janeiro, de forma súbita. O IPO do Porto já tinha informado que na altura da vacinação, a trabalhadora não tinha revelado qualquer sintoma adverso.