Covid-19: a catástrofe e as escolas

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Novo máximo de óbitos: 156

Novo máximo de infeções: 10.556

Os números foram divulgados hoje no boletim epidemiológico da Direção-geral da Saúde (DGS). O documento diz ainda que desde o início da pandemia, morreram 8.236 pessoas com COVID-19 em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.793 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 35,9% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.

Como número de infeções diárias a aumentar, os internamentos também continuarão a aumentar. Os hospitais estão em ponto de ruptura, é possível que o Governo venha a decidir decretar a requisição civil dos hospitais privados. Há muita gente que pensa que essa decisão já deveria ter sido tomada.

Confinamento geral ou assim-assim

Com novo período de confinamento geral prestes a iniciar-se, na tentativa de aliviar a pressão sobre o SNS, o diretor de serviço de medicina intensiva do Hospital de São João, no Porto, defendeu hoje o encerramento das escolas, uma medida “essencial” num momento “horribilis” do Serviço Nacional de Saúde.

“A situação atual é tão preocupante que, nesta altura, advogo o encerramento das escolas na totalidade. Isto é algo completamente contra o meu coração. Defendo isso porque estamos numa situação hipergrave. É preferível meter as medidas todas ao mesmo tempo, simbolizando à população a gravidade do momento, e depois ir aliviando de forma incremental”, disse José Artur Paiva, em entrevista à agência Lusa.

Este médico defende um modelo de escolas abertas “apenas” para “resposta aos pais que tenham profissões de elevada necessidade”, algo semelhante ao que outros países já implementaram, como a Inglaterra por exemplo.

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