A TAP voa, mas baixinho. Aliás, a maior parte da frota está em terra, não voa. E agora chegou a acordo com a Airbus para adiar até 2027 a entrega de 15 aviões, que estava inicialmente prevista até 2025, e assim poupar cerca de 856 milhões de euros de investimento entre 2020 e 2022.
E agora vamos entregar à TAP três mil milhões de euros. Já Passos Coelho tinha tido “a solução mágica”. Trouxe um brasileiro cheio de problemas e casou-o com o dono da Barraqueiro. Barraca é uma palavra árabe que significa casa. Não houve milagre e saiu-nos caro. A TAP afundou-se com a aquisição de 25 aviões novinhos, que não servem para nada.
Nunca adotámos a solução da SAS, que junta as companhias da Noruega, Suécia e Dinamarca. Porque ganhámos as manias de D. João V. Não refundamos a TAP como fizeram os suíços com a Swiss Air, agora Swiss. Temos a mania que somos espertos.
Não colhe o argumento que é para prestar um serviço às comunidades de portugueses espalhados pelo mundo. Não vai haver uma nova vaga de “retornados”. A maioria dos 5 milhões de portugueses emigrados já pertence aos países onde estão há décadas.
Custa aceitar que se metam 3 mil milhões de euros na TAP e se vão despedir 4 mil trabalhadores. Ficam o Frasquinhos e Companhia para armar uma nova barracada.
Paga tuga, até quando vamos ficar assobiar para o lado como se isto não fosse conosco? Acorda povo!