“Rambos” portugueses na guerra da Síria

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Dois portugueses foram condenados por apoio, auxilio e colaboração com o terrorismo islâmico na Síria, que tem sido uma guerra de muitas dúvidas. Um deles vai cumprir 9 anos de cadeia, o outro 8 anos e 6 meses. Penas severas para quem não tem nenhuma importância.

As notícias publicadas não esclarecem quais os factos que são imputados aqueles dois homens. A TVI 24 releva uma frase do acórdão do tribunal que diz que os condenados agiram “em concurso aparente com o crime de financiamento de terrorismo”. Aparente.

Cassimo Turé e Rómulo Costa estavam cheios de dinheiro e enfiaram-se numa guerra onde estão os russos, turcos, franceses, israelitas, americanos, iranianos, entre outros, embora nem todos forçosamente com tropas no terreno.

Nesta guerra tem sido usados Mirages e F-16,  cada um custa milhões de euros, dava para construir 2 hospitais. E bombas sofisticadas, cada uma vale dúzias de escolas. E carburante de elevadas octanas. Com mercenários a conduzir tanques de elevadíssima tecnologia. E não é que os dois portugueses aparecem naquele cenário, como se fossem “rambos” de Hollywood?

O tribunal diz que os dois portugueses “eram conhecedores da situação politico-militar vivida na Síria estando também ao corrente das convicções politico-religiosas extremistas” dos seus irmãos. Os dois homens deviam saber muito de califados e estados islâmicos. Que apareceram e sumiram, sem se saber como. Uns barras! Em resumo, os islâmicos acreditam que Maomé é o último profeta e não Jesus. Mas elogiam-no no Corão tal como Maria e o Arcanjo S. Gabriel. O grande ódio é aos Judeus, desde que conflituavam nas rotas comerciais.

A Justiça terrena julga factos. Deixemos a religião para quem acredita em Deus. E a política aos políticos.

Ângela Barreto com o marido combatente do daesh Fábio Poças morto em combate (foto disponível na internet)

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