Covid-19: números continuam altos, Papa Francisco toma vacina

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Oitenta e oito (88) mortes e 4.413 novos casos de covid-19, são os números de hoje no boletim epidemiológico da Direção Geral da Saúde (DGS). Desde o início da pandemia, Portugal já registou 5.461 mortes.

Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.093 pessoas, menos 137 do que ontem, dos quais 503 em cuidados intensivos, menos quatro.

Das 88 mortes registadas nas últimas 24 horas, 38 ocorreram na região Norte, 26 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 21 na região Centro e três no Alentejo.

Números altos que continuam a justificar a manutenção do estado de emergência em vigor desde 9 de novembro. Enquanto permanecermos neste grau de alerta sanitário, há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.

Surto no Hospital dos Capuchos

O surto de covid-19 detetado no Hospital dos Capuchos, em Lisboa, que resultou já no contágio de 17 doentes e cinco profissionais de saúde está “controlado”, avançou hoje fonte oficial do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) à agência Lusa.

O foco de infeção “foi detetado na quarta-feira à noite e na quinta-feira foram diligenciadas as transferências dos doentes infetados para o Hospital Curry Cabral”, onde está situada a enfermaria dedicada à covid-19 do CHLC.

Segundo a mesma fonte, os 17 doentes transferidos estão “estáveis”, de acordo com as últimas informações, enquanto os cinco profissionais de saúde infetados “não estão a trabalhar e encontram-se em isolamento em casa”.

Papa toma vacina

Os trabalhadores e residentes do Vaticano, entre os quais o papa Francisco, vão poder começar a ser vacinados no início do próximo ano contra a covid-19, tendo reservado vacinas da empresa farmacêutica Pfizer.

O anúncio vem na página oficial do Vaticano, onde se explica que a vacina não serve apenas para salvaguardar a própria saúde, mas também das outras pessoas. “Apenas através da imunização generalizada” da população “se podem obter benefícios reais em termos de saúde pública”, para ganhar o controlo da pandemia de covid-19, “por isso, é nosso dever oferecer a todos os residentes, empregados e suas famílias, a oportunidade de vacinarem-se contra esta temida doença”, lê-se na publicação online.

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