Covid-19: 64 mortes e possibilidade de restrições até ao Natal

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Nas últimas 24 horas faleceram 64 pessoas com covid-19 e há registo de 4.093 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 4.427 mortes e perto de 300 mil infeções.

Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.245 pessoas, mais 90 do que no sábado, das quais 536 em cuidados intensivos, mais sete. Nunca as UCI tiveram tantos internados em Portugal.

Das 64 mortes registadas nas últimas 24 horas, 31 ocorreram na região Norte, 22 na região de Lisboa e Vale do Tejo, oito na região Centro, duas no Alentejo e uma no Algarve.

O Norte continua a ser a região do país a contabilizar o maior número de casos e de novas infeções diárias, concentrando nas últimas 24 horas cerca de 61% dos novos casos de covid-19, seguido de Lisboa e Vale do Tejo.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.

Medidas restritivas até ao Natal?

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estima que, se Portugal mantiver as restrições adotadas atualmente, irá registar em dezembro “níveis muito baixos” de novos casos de covid-19, seguidos de menos admissões hospitalares e mortes. Ou seja, se o Governo português seguir estas indicações, vamos ter restrições até ao natal.

Numa altura em que a situação epidemiológica relativa à doença covid-19 se continua a agravar em Portugal, com novos máximos diários de internamentos e nos cuidados intensivos, o país encontra-se em estado de emergência, com restrições à circulação na via pública durante a semana e fins de semana e aos trajetos entre concelhos nos feriados, horários mais limitados para comércio e restauração e uso obrigatório de máscara na rua e nos locais de trabalho.

Se estas medidas continuarem a serem adotadas em Portugal, o ECDC prevê, no relatório divulgado esta semana com projeções a curto prazo sobre a evolução da situação epidemiológica na União Europeia, que após um pico de infeções em meados de novembro, se registe um abrandamento acentuado em dezembro, que deverá culminar em menos de 2.000 casos diários em janeiro, em toda a Europa.

No caso dos números diários de mortes, de internamentos e de entradas nos cuidados intensivos, o pico deverá ser atingido em dezembro, de acordo com esta agência europeia, que prevê um abrandamento em janeiro.

Sediado na Suécia, o ECDC tem como missão ajudar os países europeus a dar resposta a surtos de doenças.

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