As urgências dedicadas a doentes com covid-19 no Hospital de Santa Maria estão com lotação esgotada. A situação reflete evolução da pandemia em Portugal com doentes a avolumarem-se à porta para realizar o teste e no interior a capacidade quase esgotada.
Os contentores brancos onde funciona a urgência dedicada à covid-19 do maior hospital do país estão instalados em frente à Urgência Central e separados do edifício principal para garantir a segurança dos outros doentes que ali vão fazer os seus tratamentos, consultas e cirurgias.
A nova ala foi criada recentemente já depois da primeira fase da pandemia, concentrando os serviços que eram assegurados até então pelas tendas da Cruz Vermelha, pelo espaço na receção central do hospital e por um pré-fabricado. Uma estrutura semelhante está agora em construção no Hospital Amadora-Sintra.
Neste serviço, existem ventiladores, uma sala de reanimação e todos os medicamentos e máquinas necessárias para apoiar os casos mais urgentes. Muitos dos que chegam aqui acabam internados nos cuidados intensivos.
Todos dias passam pela urgência entre 100 e 150 utentes, em declarações à Lusa o presidente do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Daniel Ferro, diz que ter a urgência separada ajuda, porque evita-se “ao máximo” o contacto com os restantes utentes e trabalhadores do hospital.