A pandemia já matou muito mais de 1 milhão de pessoas em todo o Mundo, mas as empresas globais estão como nunca estiveram. O Facebook, por exemplo, viu os lucros dispararem com o aumento de anúncios. Foi uma subida de 61% nos lucros, algo impensável de acontecer antes da pandemia ter surgido.
Por extenso, os lucros declarados pelo Facebook são de quinze mil trezentos e cinquenta e quatro milhões de euros. A empresa de Mark Zuckerberg faturou 49.606 milhões de euros, só nos primeiros nove meses deste ano. A grande maioria da receita vem da publicidade colocada no Facebook e no Instagram. A área da publicidade é a principal fonte de receita deste grupo tecnológico.
No ano passado, os acionistas receberam dividendos de 3,90 dólares por ação. Este ano vão receber 6,29 dólares, qualquer coisa como 62% de aumento.
A par do aumento das receitas, o grupo Facebook conseguiu também reduzir significativamente os custos “gerais e administrativos”, que diminuíram quase para metade em comparação com o mesmo período em 2019. Um resultado que se deveu ao encerramento dos escritórios do grupo e à transição para a modalidade de teletrabalho de todos os seus funcionários na sequência da atual pandemia da doença covid-19.
Neste sentido, o Facebook não prevê o regresso físico dos funcionários aos escritórios até pelo menos julho de 2021 e, mesmo quando isso acontecer, a ideia de Mark Zuckerberg é avançar para uma valorização do trabalho à distância. Os planos de Zuckerberg preveem que metade dos funcionários do grupo trabalhe remotamente dentro de 10 anos.
Na sua auto-promoção, o Facebook dá os números deste sucesso global: mais de 3 mil milhões de utilizadores, mais de 180 milhões de empresas, mais de 100 mil milhões de mensagens partilhadas por dia, mais de mil milhões de “stories” diárias.