Portugal contabiliza hoje menos infetados e mais mortes que ontem. O boletim da Direção Geral de Saúde regista 31 mortos e 2.899 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus.
O número de óbitos hoje registado está em valores próximos dos registados em abril. Até ao momento o maior número de mortes foi registado a 3 de abril quando 37 pessoas perderam a vida devido à covid-19.
Os internamentos hospitalares atingiram hoje um novo recorde desde o início da pandemia com o registo de mais 53 pessoas internadas, totalizando neste momento 1.418 doentes internados, dos quais 198 em unidades de cuidados intensivos.
Segundo o boletim epidemiológico, das 31 mortes registadas, 14 ocorreram na região Norte, nove em Lisboa e Vale do Tejo, cinco no Centro, duas no Alentejo e uma no Algarve.
A região Norte continua a registar o maior número de novas infeções diárias, registando hoje mais 1.516 casos, enquanto na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 918 casos de infeção.
As farras na GNR
A Associação profissional da Guarda (APG/GNR) afirmou hoje que se desconhece o número total de profissionais da GNR infetados desde o início da pandemia de covid-19 e pediu para que sejam feitos rastreios periódicos aos militares.
Segundo o APG/GNR, realizaram-se dois almoços de despedida de um comandante de unidade e ninguém pode garantir se foram ou não cumpridas as regras de segurança sanitária, “até porque trata-se de um local onde diariamente é servido um número superior de refeições”.
Entretanto, a GNR abriu um inquérito para averiguar as circunstâncias em que ocorreram dois almoços festivos com militares do Comando Territorial do Porto e que deu origem a casos positivos e que levaram à obrigação de desinfetar as instalações.